segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Virei notícia!

Curioso. Quando eu fiz esse blog contando como era viver a pé em SP, ninguém quis me entrevistar sob tal feito. Nenhuma revista sobre meio-ambiente, sobre viver de forma simples, sobre sustentabilidade. Necas.

Mas agora que eu comprei um carro - e isso lá é notícia??? - já dei duuuuuuas entrevistas! Uma para o blog da Época e, agora, pro Diário de São Paulo (estou lá nas bancas hoje! Custa apenas R$ 1,50!)

Vai entender um troço desses.

De qualquer forma, sumi desse blog porque estou mesmo andando a pé apenas no meu nuevo viejo barrio. Porque para sair dessa ilha, Santo Tião!!!

Talvez tenha mesmo que parar com esse blog...a ver...

:o)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

E ele vai mesmo!!

Vocês se lembram do Alexei, aquele que disse que ia correr 48 horas por São Paulo? Pois é tudo verdade! Ele larga na sexta-feira (13) e termina sua aventura no domingo. Alguns amigos vão acompanhá-lo em alguns momentos. Eu vou tentar ir também...correr uns 15 minutos com ele, hahaha. Ou vou com o Tião e dou um suporte.

Alguém mais se habilita?

:o)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Eu e o Tião

O Tião chegou na sexta-feira. Guardei o neguinho na garagem durante o final de semana - dei umas saidinhas apenas - e ontem foi a verdadeira prova de fogo: como seria dirigir em SP depois de tanto tempo a pé e de buso? E que dia para o teste, não? Justo num dia de muita, mas muita chuva. O Tião foi valente! Enfrentou rios de água, motoqueiros ensandecidos, trânsito carregado e uma dona que fica falando consigo própria dentro do carro. (Descobri que enquanto não tiver um som no carro, falarei muito comigo mesma).

Estou em love pelo meu Tião! Mas hoje, depois de mais uma hora e tanto no trânsito, debaixo de chuva, reafirmei o que já sabia: carro é mesmo para usar com moderação. Ainda mais em SP.

:o)

ps: ontem parei o Tião 4 vezes para deixar pedestres passarem. Ouvimos uns buzinaços, mas ficamos orgulhosos de nós mesmos!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Escatologia pública

Cena 1

Entro no ônibus e sinto aquele cheiro de chuva e suor misturados. Fico em pé, ao lado de um grandalhão que está sentado. De repente, PUM! Um punzaço! Daqueles bem sonoros. Que nojo! Fiquei constrangida por ele e desviei o olhar - e o nariz. E o cara ainda ficou me encarando. Desci dois pontos depois com vontade pegar meu carro o mais rápido possível.

Cena 2

Um bonitão de terno bonitão e cabelo bem cortado passa ao meu lado. Sapato brilhando, olhar matador. De repente, ele me vira para o lado e dispara aquele catarro. Que nojo! De que adianta ser bonito e porco?

Cena 3

Saio correndo para pegar o bumba e oooops! Escorrego num cacão. Fico na dúvida se é de cachorro ou de gente. Que nojo! Melhor não pensar sobre isso e esperar pela sorte que dizem que dá.

:o)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

É verdade, eu comprei...

Bem, já que o Mansur, meu ex-chefe lá da Época, me dedurou no blog dele mesmo, tá na hora de contar. Não resisti ao IPI reduzido e...comprei um carro. Comprei não. Vou alugar durante aaaaanos até ele ser meu um dia, rs.

Mas, como digo na entrevista, vou usar o meu primeiríssimo possante com muita moderação. E seguir explorando SP a Pé!

:o)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Flashback!

Ontem revivi minha adolescência. Peguei o 7598, Anhangabaú-Parque Continental, e fui lembrando do trajeto diário que eu fazia para a escola nos idos dos 90: Corifeu, Vital Brasil, Rebouças. Descia no Eldorado e andava a pé até o colégio. Super caminhada. Depois, na volta, mesmo batidão de perna. Eu, minha irmã e toda a galerinha que também morava no Parque Continental e estudava lá no Equipe, em Pinheiros. Dependendo do dia, parecia até ônibus escolar. Às vezes íamos encontrando outros colegas pelo caminho, que viviam nos bairros ao longo da Corifeu.

De lá para cá muita coisa mudou. A Corifeu e a Vital continuam feias que até doi. A Rebouças ficou ainda mais infernal. Mas hoje existe esse tal corredor e pontos de ônibus no meio da avenida. Os ônibus melhoraram um pouquinho, mas continuam com problemas técnicos - e mais cheios que nunca.

De qualquer forma, foi muito divertido recordar aqueles tempos. Outro dia minha amiga Manu, que conheci no Equipe em 1990 (eeeeeita!), me contou que hoje em dia é muito raro os alunos irem de ônibus para a escola - ela e o marido são professores do Ensino Fundamental. Que vão todos de carro. Que os pais dessa geração atual de estudantes da rede privada são meio neurados e morrem de medo de transporte público. Achei isso bem estranho. Para mim, pegar o 7598 aos 13, 14 anos de idade simbolizava a liberdade. Talvez por isso que até hoje eu não tenha o menor medo de bater tanta perna por aí.

:o)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A tentação do IPI reduzido

Preciso confessar: a mão anda coçando com os últimos dias de IPI reduzido para compra de autos...tanto tenho pensado nisso que até ignorei o Dia Mundial Sem Carro por aqui (mesmo porque, era também o primeiro dia da primavera e o Dia do Amante, hahaha).

Entrei em crise com esse lance de querer ter carro. Seria eu uma traidora da minha própria causa? Ou justamente o contrário: posso ter um carro e mostrar como usá-lo com moderação?

Tenho só até o final de setembro para pensar sobre isso e decidir: colocar mais um carro em circulação em SP ou não?

Ó, céus...

Enquanto não decido, sigo andando. Hoje foi dia de bater perna na feira. Adoro!

:o)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia de heroina!

Quando cheguei ali na esquina da Bela Cintra com a Fernando de Albuquerque, um motoqueiro tomou um chão e rodou no asfalto. Tinha gasolina no solo e ele escorregou bonito. A moto foi parar em cima da perna dele. Não pensei duas vezes e saí correndo para tentar tirar a moto de cima dele. Quando olhei, tinha mais duas, três, quatro pessoas ajudando ou tentando ajudar. Tiramos a moto - que peso! - e ele puxou a perna dizendo que tava tudo bem. Se esticou um pouco. Perguntamos se queria ajuda, resgate, carona até o hospital. Se queria que ligasse para alguém. Ele sorriu um sorriso metálico e, super agradecido, disse a todos que não precisava. Saiu mancando e disse que levaria a moto a pé até o trabalho dele, no quarteirão seguinte. Insistimos mais um pouco e ele garantiu que tava tudo bem.

Que bom!

E eu comecei o dia me sentindo meio heroína.

:o)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Eu odeio faixas de pedestre não lineares...

Odiar é verbo forte demais. Desses que eu evito conjugar na minha vida. Mas em se tratando da vida de pedestre em São Paulo, eu odeio muitas coisas. E uma delas é a faixa de pedestre não linear. Sabe essas que começam numa direção e te obrigam a fazer um “S” e continuar atravessando mais para cima (ou para baixo, dependendo de onde se começa a atravessar)? Não sei se me fiz entender. Na dúvida, um exemplo: a que eu atravesso todos os dias na Consolação com a Antonia de Queiroz.

Tudo isso para dizer que NÃO DÁ TEMPO DE ATRAVESSAR! E olha que eu sou chóooovem e tenho pernocas aceleradas. Eu, correndo, ainda consigo. Outro dia fiquei a olhar uma velhinha. Tadinha. Mesmo em duas etapas, ela sofreu para atravessar. E na hora do rush então, quando tem uma galera atravessando? É muito engraçado porque todo mundo sai correndo para tentar atravessar a segunda parte e acaba se trombando no meio do caminho e ninguém chega a lugar nenhum.

Agora falando sério: não rola deixar uns segundinhos a mais para os pedestres?

:o)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Compra, vende, aluga

Não existe nada melhor para comprar ou alugar apê em SP que ser um andarilho profissional. Vamos falar a verdade, é muito difícil achar o cafofo dos sonhos num anúncio de jornal. É preciso dar voltas e voltas, caminhar pelo bairro, ver fachadas, portarias, vizinhança. Ouvir o barulho do lugar, conferir se tem estacionamento perto, se tem algo que te desagrade, como um motel, bordel, balada ou cemitério. Saber quais são as linhas de ônibus que passam por ali. Se tem metrô perto. Se tem hospital, padaria e supermercado num raio aceitável de distância. Se para ir comprar o pão é preciso pegar ladeira. E por aí vai.

Eu comecei essa empreitada agora. Por onde ando – e gosto – anoto os telefones das placas de vende-se e vou sondando (e surtando! O mercado imobiliário pirou de vez). É um trabalho árduo que toma tempo e exige paciência. Mas muito mais fácil para quem já está acostumado a gastar as chinelas por aí.

:o)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eu voltei!!!!

E mais andarilha que nunca! Agora minha vida é subir Bela Cintra todos os dias rumo ao meu escritório. Ficar com algumas bolhas no pé porque insisto em trabalhar de Melissinha. Carregar peso porque levo nas costas um mundo de coisas - inclusive minha mala de treino. E tomar chuva e sol na cachola, que há de ser a rotina de quem abre mão de carro nessa cidade feia, suja e malvada com os pedestres.

Prometo não ficar mais tanto tempo assim sem xingar os faróis de pedestres que não esperam a gente atravessar (aliás, o da Consolação com a Antonia de Queiroz é uma coooisa...), sem mandar à m...os motoristas mal educados e sem registrar o maravilhoso funcionamento do transporte público de SP.

:0)

sábado, 20 de junho de 2009

Novos rumos

Fiquei sumida por um tempo. Quase abandonei esse blog. Mas é que tanta coisa aconteceu que nem cabe no espaço de um post. Os novos ventos me tiraram do meu bairro preferido, Moema, e me trouxeram para Higienópolis. E o fato é que eu estou adorando! Andar por entre Alagoas, Piauí, Maranhão é uma delícia. Na vida, diz o dito popular, sempre que perdemos algo, ganhamos outra coisa. No meu caso, perdi o Parque das Bicicletas e ganhei a Praça Buenos Aires. Perdi a Livraria Sobrado e ganhei o shopping Higienópolis. Perdi a avenida Ibirapuera e ganhei a Angélica. Perdi as ruas com nomes de índios e ganhei ruas com nomes de estados e capitais do Nordeste. Perdi o corredor de ônibus da Ibira e ganhei o da Consolação. Perdi as padocas Rema e Orquídea Chic e ganhei a Benjamim Abraão. Fiquei longe do meu dojo (onde treino aikido) mas fiquei perto da minha irmã. Perdi um apê gigante e confortável e ganhei um cantinho aconchegante. Perdi toda uma vida construída com carinho. E estou me preparando para ganhar muito mais...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

No meio do caminho não tinha um Banco do Brasil

Se tem uma coisa que me irrita em mim mesma é a falta de planejamento para coisas simples da vida. Exemplo: ficar com preguiça de tirar dinheiro antes de ir para algum lugar confiando que sempre haverá um banco por perto para sacar grana, anywhere, anytime. Afinal, vivemos em São Paulo, certo?

Pois nessa semana fiz uma dessas...fui para a Paulista naquele esquema ônibus+metrô. Ou seja, o meu Bilhete Único me bastava. Mas como ia voltar tarde, sabia que teria que voltar de táxi. Preguiça de tirar dinheiro antes do ônibus, preguiça de tirar dinheiro antes do metrô...cheguei ao local, comi, sorri, dei parabéns a minha amiga e fui embora.

Resolvi que pegaria metrô até o Santa Cruz e depois o táxi. Como no Santa Cruz tem Banco do Brasil, tava tudo certo. Mas ao chegar na estação Ana Rosa, deu preguiça de baldear e acreditei que saindo dali, obviamente haveria um Banco do Brasil.

Ahã...

Peguei uma rua pequena e escura, paralela à Vergueiro, e comecei a andar em busca de um banco. Passei por quatro Bradescos, dois Itaús, uma Nossa Caixa, uma Caixa Federal, dois Unibancos, Santader...cheguei até a estação Vila Mariana do metrô. Great. Passei por mais uma penca de bancos, mendigos, sacos de lixo, ruas sem iluminação...e nada de Banco do Brasil. E então, the little stupid walker chegou ao...Santa Cruz! E então eu vi, do outro lado da rua, a bandeirinha do meu banco! Nem precisava mais. Estava do lado do shopping...

Entrei lá, com calos no pé e muito medo por ter andado tanto tempo sozinha por ruas escuras, e saquei o maledeto dinheiro para pegar o táxi.

Cheguei em casa me sentindo muito despreparada para lidar com as coisas simples e práticas da vida. E por ter tomado todas as decisões erradas em uma só noite.

Ah, sim, e também pensei em mudar de banco...

:-(

domingo, 3 de maio de 2009

Por que odeio dirigir

Estou mais motorista que pedestre ultimamente. Daí o sumiço nesse blog. Esse lance de voltar a dirigir me fez ver que....eu odeio mesmo dirigir. Se tivesse grana, contrataria um motorista. Dispensaria empregada, cozinheira e até faxineira. Mas ficaria com o motorista.

Eis algumas razões pelas quais eu não sou adepta do volante:

- Porque os carros ficam cada vez maiores e as pistas cada vez menores (sobretudo as da 23 de Maio);

- Porque não existe a palavra "gentileza" no código social dos motoristas;

- Porque todo mundo sempre está com pressa e quer chegar na frente;

- Porque os carros que estão estacionados começam a se movimentar do nada, sem dar seta e entram na sua frente em questão de segundos (e nunca é um Uno quando isso acontece, sempre uma BMW ou Mercedes);

- Porque homens são imprudentes e mulheres são impacientes;

- Porque buzina não é música para os meus ouvidos;

- Porque TODO MUNDO fala ao celular quando dirige;

- Porque cansa ficar parado dentro do carro num trânsito que não anda;

- Porque meu lado masculino me impede de parar para pedir informações quando estou perdida;

- Porque volta e meia fico perdida;

- Porque sempre que você pega um carro novo, alguém bate em você;

- Porque tenho muita preguiça de abastecer;

- Porque sempre caio no papo do frentista e deixo ele olhar o óleo e a água e depois tomo bronca do Peacock por causa disso;

- Porque acho que o carro é pior que televisão no quesito "isolar o ser humano do mundo";

- Porque viro eu também uma pateta e saio xingando todo mundo.


Deve ter muito mais razões. Mas acho que está bom por hoje.

:-)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

A São Paulo bacana

Eu, nesse blog verdinho, só faço falar mal de São Paulo. Ou melhor, das calçadas, do trânsito, das (não) faixas de pedestre e dos motoristas boçais.

Mas São Paulo também sabe ser bonita, bacana e gostosa de se viver. Tudo é uma questão de "para onde olhar".

Por isso, lhes apresento um blog super legal que só fala de coisas bacanas da cidade. Escrito por uma advogada e uma jornalista, ele é cheio de dicas gastronômicas, culturais e afins.

Vá lá: Descobrindo a cidade - Nossa São Paulo.

:-)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Correndo por São Paulo durante 48 horas

Coisa de maluco? Sem dúvida! Mas a ideia é boa, garanto. Acompanhe:

Um amigo do aikido, Alexei, botou na cabeça que agora vai se dedicar a ultramaratonas. Correu uma no começo do ano e agora está treinando para outras. Como ele tem diabetes e corre pela causa, decidiu fazer um mix de coisas e inventou esse desafio: correr por São Paulo durante um final de semana inteiro, parando para beber água, esticar as pernas e bater um dedo de prosa na casa dos amigos. A ideia é que mais gente vá se juntando a ele ao longo do percurso e corra pequenos (ou longos, para quem aguentar) trechos com ele.

O desafio tem data marcada: 14 e 15 de Novembro. Isso porque é no dia 14 de Novembro que se comemora o Dia Mundial do Diabetes. O nome ainda está indefinido. Pode ser desde "O desafio dos amigos" ou "Receba Alexei em sua Casa".

"O foco deste desafio não é ultrapassar barreiras. Pelo contrário: a ideia é promover a boa qualidade de vida associada à prática regular e não extenuante de atividade física. Assim é muito possível me acompanhar, ora conversando ora se divertindo com histórias ou simplesmente correndo ou andando comigo", avisa Alexei.

Se você gostou da ideia, ajude a divulgar no seu blog e no seu círculo de amigos.

E se quiser saber mais, escreva para ele: aacaio@terra.com.br

Abaixo, o dono do projeto em ação.


segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dez anos de carreira

Faz só um ano que eu ando a pé. Ou menos. Mas já faz um tempão que eu escrevo baboseiras. Fiz no meu outro blog, o 3x30, um texto falando sobre meus dez anos de carreira como escrivinhadora - ops, jornalista. Dá uma espiada lá ;-)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Metrô em Moema!!

Saiu, neste fim de semana, a relação das próximas estações que devem compor a linha Lilás do metrô. Pelo que deu no jornal, o metrô vai passar aqui na minha rua! IUHUUUU!!!

Vou tirar umas férias de uns dez anos e, assim que ele estiver pronto, eu volto, haha.

Mas nem tudo são flores. Os moradores que terão seus imóveis desapropriados devem estar meio putos. Afinal, a prefeitura sempre paga um preço bem abaixo do mercado. Inclusive, a Associação de Moradores e Amigos de Moema comunicou que não havia sido informada da decisão.

A linha lilás já existe. É aquela lá que liga Capão Redondo e o Largo 13 de Maio. O novo trecho vai ligar o Largo até o metrô Santa Cruz e ao metrô Klabin. Acesso à linha azul e à linha verde. Sucesso!!

:-)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Super estreia!


Amanhã, sábado (04), minha divina amiga-irmã Geovana Pagel estreia no teatro! A peça é Medéia e o teatro é o Commune, na Consolação. Ok, ok, ela é apenas uma das 18 pessoas que fazem parte do Grupo Ethos Teatral. Mas se só ela já vale a pena, imagine o grupo todo?

Segue abaixo o endereço do teatro - ah, sim! Dá para ir de metrô, parar na estação Consolação e descer a pé ou pegar um ônibus até lá embaixo ;-)

Rua da Consolação, 1.218, entre o Mackenzie e o Tribunal do Trabalho (sentido Centro-Paulista).

Conversa de restaurante

Um rapaz conta para os colegas sobre o trabalho que está fazendo para o mestrado:

- Eu estou fazendo uma tese sobre aquele sistema de bicicletas no metrô, que funciona super bem em Paris e que até já tem em São Paulo.

No que a colega interrompe:

- Ah, tudo muito lindo, muito bonito, mas vamos combinar: isso em Paris é uma coisa. Em São Paulo, é delírio achar que um dia vai dar certo!

Tão triste quando a gente deixa de sonhar.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Minha primeira vez com carrinho de bebê

Fui passear com a minha mana Marri e minha sobrinha Marina pelo chiquérrimo bairro de Higienópolis. Para andar com carrinho de bebê em SP, é preciso prestar atenção em alguns pontos:

1- Guias (não) rebaixadas

Em tese, todas as esquinas de Higienópolis têm guia rebaixada. Mas como vivemos no Brasil e aqui nada é 100% padronizado, 100% organizado e nem 100% confiável, algumas esquinas escapam à regra. Aí é um tal de uma segurar o carrinho pela frente e a outra por trás para descer a baby-caranga.

2- Festival de calçadas

A diferença entre as calçadas é outro episódio. Sobe, desce, sobe, desce, buraco, buraco, garagem, latonas de lixo, caquinha de cachorro, opa!, desvia do mendigo. Como a Marina tava dormindo, a Marri ainda me cobrava cuidado redobrado. Consegui não acordar a Marina, apesar de alguns solavancos.

3- A pressa das pessoas

Carrinho de bebê é um troço que ocupa espaço. E como espaço é artigo de luxo em SP - inclusive nas vias públicas - carrinho de bebê é visto como um obstáculo irritante. Várias pessoas ultrapassaram a gente com uma certa irritação. Bufando, como quem diz: São Paulo não é cidade para bebês! Caia fora daqui!

4- Faixa de pedestre

Faixa de pedestre existe em quase toda esquina. O que não existe muito é farol de pedestre. E o que não existe nada é educação de motorista. Uma coisa é você atravessar correndo antes que o carro chegue perto. Outra é atravessar correndo com uma baby-caranga portando um bichinho de 4 meses dentro. Sem chances. Ficamos, juro por Dios, uns cinco minutos esperando para atravessar uma das esquinas.

Resumindo, achei um bocado complicado esse lance de andar com carrinho de bebê em SP

:-S

quarta-feira, 25 de março de 2009

Os donos da rua

Ontem, de saco cheio do Jornal Nacional, mudei para o Jornal da Record e vi uma reportagem muito bacana. Eles estão fazendo uma série muito legal chamada "Os Donos da Rua". A ideia é justamente mostrar os abusos e a falta de respeito nas ruas das grandes cidades.

Na reportagem de ontem, eles mostraram como é difícil andar pelas calçadas de SP, sobretudo quando os imóveis estão em obras. Quem faz a obra deveria providenciar um acesso seguro para pedestres, ainda que invadindo a rua. Mas não é o que acontece. Óbvio. (Vou colocar uma foto de um prédio aqui de Moema que deve estar sendo construído faz uns 3 anos. E faz uns 3 anos que não tem calçada naquele trecho).

Depois eles mostraram dois casos bizarros: o de um poste que fica no meio de uma rua e o de uma casa que avança na rua, interrompendo a calçada e obrigando os pedestres a passar pelo meio da rua.

Pena que eu não achei nada no site da Record nem no Youtube. Mas acho que hoje tem mais. Vale a pena ver. E refletir. Afinal, quem são os donos da rua?

:-)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Tango na rua!

Que máximo isso! Desde ontem (quarta) há dançarinos de tango espalhados pelas ruas de SP.

Vejam os dias e horários que eles estarão rodopiando por aí.

Quinta-feira, 19/3

Vão do Masp - 12h
Em frente ao Sesc Paulista - 13h
Rua Aspicuelta - Vila Madalena - 18h
Rua Fidalga - Vila Madalena - 19h

Sexta-feira, 20/3

Esquina das ruas Oscar Freire com Consolação - 12h
Esquina das ruas Estados Unidos e Augusta - 13h
Rua Amauri - 18h
Rua Amauri - 19h

Saiba mais aqui.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mas podia ser pior...

Bem-feito para moi. Quis tanto sair do meu cubículo e andar de busão que acabei tendo isso tudo em dobro. Com direito à chuva, metrô-estação-da-Sé às 18h e dificuldade de encontrar um mísero ônibus ou táxi para voltar para casa. Sem ter nenhum meio de transporte disponível no Metrô Santa Cruz, abri o guarda-chuva que mamãe me deu de presente após ler esse post aqui, e desci a Loefgreen caminhando até achar um bumba. Quando olhei a minha frente, uma moça tentava segurar o guarda-chuva, uma mochila e uma bolsa, se equilibrando sobre um salto agulha. Olhei para ela, para mim, para ela, para mim e lembrei do bordão da minha amiga Helaine, que estava hospedada aqui em casa semana passada: "Mas podia ser pior...".

domingo, 15 de março de 2009

Kill Bill 1

Não ando mais a pé. Passo horas a fio sentada na minha cadeira, olhando para o cubículo que é meu escritório, montando um quebra-cabeças de informações que, em tese, formará uma linha do tempo de uma empresa super-super que está no Brasil há duas décadas.

Que saudade de pegar um busão...

Maledeto trabalho.

:-(

terça-feira, 10 de março de 2009

Isso daria certo aqui em São Paulo?

Ou só faria o trânsito ficar ainda mais parado? hehehe.

domingo, 8 de março de 2009

Anão de garagem

Na última semana eu não postei nadica porque só andei de táxi com ar condionado. Foi uma semana de calor lascado de mais de 30 graus. Andar a pé com um tempo assim, só à beira da praia!

Mas hoje, domingão, Peacock e eu fomos fazer nossa caminhada dominical de um lado diferente. Fomos caminhar no Planalto Paulista - um dos últimos redutos da cidade onde só há casas. O bairro tem um quê de abandono. Uma coisa meio decadente (isso sem considerar os travecos voltando da labuta às 10h da manhã).

Mas é gostoso de andar por ali. Não tem tanto carro como em Moema e tem umas casinhas bem charmosas. No entanto, o que mais me chamou a atenção mesmo foi a quantidade de anão de garagem. Sim, porque o jardim não existe mais, mas os anões continuam lá. Juro por Diós, acho que contei umas dez casas com anões. Uma tinha até a Branca de Neve. Lamentei não ter saido com a máquina para registrar a decoração preferida das casas do Planalto Paulista.

:-P

domingo, 1 de março de 2009

Uma cobradora

Eu sou aquela mala que puxa papo em ônibus, sabe? Sim, você me detesta, eu sei. Mas sabe que tem gente que gosta de mim? Pois na última semana eu fui acompanhar minha prima (que vai casar sábado que vem) num bater-pernas pela Zepa. Combinamos um encontro no busão - sim, isso é possível em SP! Peguei o Estação da Luz na Ibirapuera, liguei para ela quando estava cruzando a Paulista e, quando chegou lá no ponto dela, fiquei acenando feito tonta pelo vidro.

Mas todo esse lead nariz de cera é para contar que antes de minha prima entrar no bumba, eu conheci a Tatiana, a cobradora do coletivo. Com a mesma idade que eu, 29, mas com dois filhos pesando no orçamento, a Tati (fiquei íntima em minutos), é uma dessas mulheres guerreiras que eu tanto admiro.

Além de acordar às quatro da matina para entrar no trabalho e cuidar de dois pimpolhos, a Tati faz faculdade de serviço social à noite. Perguntei como ela faz para estudar. Ela disse que carrega as apostilas no ônibus e mandar ver enquanto o povo roda a catrata. Isso só é possível, diz ela, graças ao bilhete único. Como quase todo mundo tem, seu trabalho é bem limitado.

Ela me disse que ainda não tem um PC em casa. Então, quando precisa fazer os trabalhos, corre para uma lan house logo após o expediente. Ela não pára.

Ser cobradora, me disse, é uma função, não profissão. Quando terminar a faculdade, ainda este ano, espera já estar atuando na área.

Me contou tudo isso no maior alto astral, com um brilho no olhar daqueles de dar inveja. Sua única queixa é ter que fazer a linha Estação da Luz-Terminal Santo Amaro. "Ai como é demorado esse ônibus..."

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ah, acabou...



Depois de cinco dias batendo perna pelo interior (conexão Itapetininga-Conchas-Jaú), cá estou eu de volta a SP - a pé e sempre. É agora que o ano começa de verdade? Ai, que preguiiiiça...

ps: auto-retrato da volta para casa após a primeira noite de carnaval em Conchas; um chinelo no pé e muita cerveja na cabeça!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Nova companhia


Quando essa bichinha aprender a andar, vamos bater muita perna por essa cidade maluca.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Cidade animal

Quando ando a pé em São Paulo, me sinto um cachorro vira-lata prestes a ser atropelado. Fico confusa tal qual o cão, com tanta gente buzinando e gritando ao mesmo tempo.

Quando ando de ônibus em São Paulo, me sinto num daqueles carregamentos de porquinhos que vemos nas estradas. Tudo muito apertadinho, fedido e com um motorista brucutu que de fato acha que tá carregando animal.

Quando ando de metrô em São Paulo, me sinto parte de uma boiada. Juntos descemos a escada, juntos - e espremidos! - entramos nos vagões e juntos, beeeem juntinhos, seguimos para nossos destinos.

Quando ando de bike em São Paulo (ando??), me sinto um passarinho na mira de um caçador. Pronto para ser abatido.

Quando ando de carro em São Paulo, me sinto um leão e viro o rei da selva. Quero passar no sinal vermelho, parar em cima da faixa de pedestre, buzinar feito uma retardada, fechar os outros carros, parar em fila dupla, dar um chega para lá nos ciclistas e xingar a mãe dos outros animais.

Definitivamente, o carro nos torna uns boçais.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Olha aí o (mau) exemplo


Conforme prometido, eis a foto que fiz de uma calçada que está há meeeeeeses desse jeito. E não bastasse estar interditada, ainda tem duas caçambas gigantes ao lado. Ou seja, ou você disputa espaço com os carros ou atravessa a rua. Ok, eu tiro isso de letra, apesar da revolta. Mas e se a pessoa é cadeirante? E se for uma mãe com carrinho de bebê? E se for um velhinho? E nem preciso dizer que os carros passam a toda por essa rua aí, né?
Esse condomínio deveria ser notificado, não?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A culpa sempre é do pedestre...

Matéria que tá na home do UOL de hoje mostra que metade das mortes no trânsito é por atropelamento. Aí o big big site da Folha coloca um monte de foto de imprudências de pedestres. Cool...afinal, motorista é sempre tão bacaninha né? Sempre para para a gente atravessar. A matéria, vá lá, até faz a mea culpa e diz que motoristas também erram.

Pedestre erra sim. E muito. Eu sei porque também faço minhas besteirinhas. Mas, minha gente, se tem nêgo atravessando fora da faixa e andando fora da calçada, motivo tem. No próximo post, vou colocar uma foto que fiz de uma rua aqui de Moema que mostra exatamente isso - o desrespeito com o espaço "exclusivo do pedestre".

Apesar de responsabilizar o pedestre, hehe, leiam a matéria. Vale a pena. Ela até mostra quais são os cruzamentos mais assassinos da cidade.

Mas o que mais me chamou a atenção foi saber que das 1.212 mortes no trânsito entre janeiro e outubro de 2008, quase metade eram pedestres: 569. Outras 202 eram motoristas ou passageiros, 386 eram motociclistas e 55 eram ciclistas. Quando morre um ciclista, até bike parade na Paulista tem. Mas quando morre pedestre, ah, mais um mané né? Tontinho...

Leia aqui.

:-O

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Cada um no seu quadrado - ou no seu guarda-chuva


Ontem eu paguei um preço alto por causa dessa mania de não usar guarda-chuva. Desci do buso na Borges Lagoa - que já tinha virado Borges Cachoeira - e precisava cruzar apenas um quarteirão para chegar ao metrô Santa Cruz. A chuva que caia era tanta que eu acho que resolveu o problema de abastecimento de água para as próximas quatro gerações.
:-O
Minha primeira ideia foi esperar a chuva passar no próprio ponto de ônibus antes de seguir adiante. HA HA HA. Quem disse que cabia? Me olharam com uma cara de: "Hei, garota, aqui não!!". Corri até o toldo mais próximo, o que foi o suficiente para me encharcar, e disputei espaço com duas pessoas que estavam esperando ali. Pô, mas eles tinham guarda-chuva! Quem tem guarda-chuva espera fora do toldo!
:-(
Esperei, esperei e tentei correr até o próximo toldo para, assim, chegar ao metrô de toldo em toldo. Mas toldos os todos - ops! - todos os toldos estavam ocupados. Cada um no seu quadrado, garantindo alguns minutos a menos na chuva. "Se enervei" e saí correndo feito uma retardada (de blusinha branca, para ajudar). Quando finalmente cheguei ao Shopping Santa Cruz, tinha água até no meu ouvido. Estava tão molhada e tão maltrapilha que as pessoas me olhavam com cara de dó - é, mas na hora de dividir o toldo comigo ninguém teve compaixão!
:O
Tive que comprar uma blusa e um sapato. Quis comprar também uma calça nova, afinal, não tem coisa mais pró-gripe que uma calça jeans molhada. Só que as duas lojinhas nas quais eu entrei não tinham a minha numeração. Great! Além de parecer um pinto molhado, descobri que era um pinto molhado gordo.
=/
Depois de tanta humilhação por causa de um capricho de São Pedro, decidi que não saio mais de casa sem um paraguas. A calça jeans vai continuar molhando - afinal, não tem guarda-chuva que nos proteja de dilúvios como o de ontem - mas ao menos não vou ter que ficar disputando espaço no toldo de ninguém.
;-)
ps: gente, me perdoem as falhas com as novas regras de ortografia...muitas ideias ainda sairão com acento

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

455 anos e dois dias


Me sinto como uma mãe desnaturada, que não vai ver a apresentação que o filho preparou para ela no Dia das Mães, na escolinha. Onde já seu viu uma pessoa que tem um blog sobre SP não dar parabéns para a cidade em seu aniversário? Que feio, que feio...


É que no domingo eu não fui passear com o Kassab no centro da cidade. Nem vi as apresentações especiais, nem participei de passeio de bike. Nada disso. Fiz sim uma longa caminhada, mas nada muito simbólico para a data (fui da minha casa até a avenida Jabaquara). E depois passei o resto do dia brincando com minhas amiguinhas Paloma e Isabela.


Mas no sábado, um dia antes do niver desta grande cidade, eu estava lá na Sé, na Caixa Cultural, na abertura da exposição Quaderni de Viaggio. Quando saimos de lá, passamos pelo Pateo do Colégio. Apresentei a obra que marca o início da cidade para um baiano que vive aqui há 18 anos, mas que nunca tinha ido até lá, e para uma recém-chegada carioca.


Pronto. Cumpri com minhas obrigações cívicas para com a minha cidade. :-)
ps: para quem ainda não conhece, eis o Pateo do Colégio na foto acima

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Jornal para motoca-boys!

SP, a capital dos cachorros-loucos, vai ganhar um jornal voltado para os motoboys. Olha a materinha aí no M&M.

Acho que vou fazer uma publication para pedestres! O problema seria arranjar patrocinador para ele...alguma marca de tênis, talvez...e só né? Pronto, já desisti.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Uma viagem ao centro da cidade


Você faz assim: pega o metrô e desce na estação Sé - a mais agitada de todas. Sobe a escadaria e caminha na direção do Pateo do Colégio, deixando a Catedral para trás. No meio do caminho, você vai encontrar a Caixa Cultural. No número 111, para ser mais precisa. Pois bem, a partir do dia 25 de janeiro, pode parar por ali e conferir a exposição Quaderni de Viaggio, de Vincenzo Scarpellini. São os desenhos que o artista plástico italiano fazia de suas viagens pelo Brasil e pelo mundo. São paisagens lindas de morrer retratadas, em sua maioria, no colorido do giz pastel.


Vincenzo era marido da Claudia que é mãe de Sofia que é minha afilhada. Vincenzo morreu em 2006. Além da sua obra-prima master, Sofia - um quadro falante e um tanto invocado - ele deixou quadros maravilhosos de São Paulo, das viagens e uns nus um tanto ousados. Essa exposição foi organizada pela Claudia e a montagem - o termo correto é expografia - é da Silvia (Arruda).


Vale a viagem. Ao centro e aos destinos visitados por Vincenzo - eu particularmente gosto muito dos desenhos feitos em NY pouco antes de ele morrer, depois vocês me contam de qual "viagem" gostaram mais.


Quem quiser ir na abertura (acho que rola um coquetel), tome nota: é do sábado, dia 24, às 11hs.


E vá de metrô! Ir ao centro de carro não tem a menor graça.


:-)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O fim de uma era


Eu não sou viciada em carro. Não mesmo. Mal sei diferenciar uma marca da outra. E fico cada vez mais aflita com a quantidade de autos na cidade. Mas quem me lê sempre sabe do afeto que tenho pela nossa Ferrari-Modelo-Celta. Pois, pois...ela não é mais nossa. Vendemos a caranga ontem para o camarada Anderson. Quando ele foi embora e subiu a rampinha da garagem do prédio, me dei conta de que era a última vez que eu via meu possante vermelhinho. Deu um aperto no peito. Foram cinco anos com esse carrinho. Ele faz parte da minha história com Mr. Peacock. Adeus Celtinha! Vou sentir saudades.


:-(

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

SP sobre rodas


Como ando confinada a uma cadeira de rodinhas - a do meu escritório - resolvi fazer um post "teórico", já que tenho deixado a prática um pouco de lado.

- Ando viciada num blog muito bacana de um cadeirante, o jornalista Jairo Marques. Ele é muito divertido! Vale cada post. Ele, que se declara um "malacabado", fala sobre tudo, da dificuldade de conseguir uma pousada acessível aos deficientes nas praias paulistas até a pouca vergonha que é o ensino PARTICULAR brasileiro que até hoje não acordou para a inclusão dos cadeirantes e deficientes no geral - esse causo minha amiga Silvia também pode contar.

- Eu votei na Mara Gabrilli. Foi uma decisão aos 45 do segundo tempo por pura falta de opção e de saco para politicagens e politiqueiros. Mas como simpatizo com a causa dela, acho que foi um bom voto. Pois há poucos meses eu descobri esse blog super bacana feito pela Vera Helena, o Por Uma Cidade Menos...Alheia. O mote do blog é justamente a vereadora. Vera acompanha o trabalho dela e, se preciso for (e quase sempre é em se tratando de política), pega no pé dela. A Vera fez o blog motivada pela campanha do Milton Jung, da CBN, para que todos os vereadores sejam "blogados" e assim acompanhados de perto. Eu vou escolher um vereador para mim também, HO HO HO HO.

- Por fim, para encerrar o tema "SP sobre rodas", minha amiga Silvia Arruda, a mesma que teve dificuldades para achar uma escola inclusiva para sua filhota fofa Raquel, está aprontando alguma coisa aí sobre acessibilidade na cidade de SP. Não sei bem o que é. E nem sei se ainda é segredo. Mas ela anda vistoriando os lugares não acessíveis (ou seja, a cidade toda). Assim que eu souber mais, conto aqui no brogui.
:-)

ps: ganhei o Prêmio Dardos da Vera! Oba!! Vou postar o selinho aqui logo mais. Valeu, Vé!

domingo, 11 de janeiro de 2009

De volta!

Eu voltei, voltei para ficar e andar. São Paulo no verão, me aguarde! Melhor eu comprar um guarda-chuva e uma galocha.

Se você lê esse blog, mas anda mais de carro que a pé – o que é bem mais provável – faça esse teste do site da Veja. Você vai descobrir o quão nervosinho é no trânsito.

E não importa se você é pedestre, motorista, motociclista ou ciclista, aproveite o começo do ano para repensar qual o tipo de relação que quer ter com as demais pessoas que dividem o espaço público com você.

Sexta-feira, dia 9, eu cumpri uma promessa que já tinha passado do prazo de validade. Nem de virada de ano era mais, mas sim de virada de década. Fazia dez anos que eu dizia para mim mesma que ia ser doadora de medula. Desde que minha prima Cíntia morreu em 1999. Demorou, mas eu cumpri. Aproveitei e doei sangue também – coisa que nunca tinha feito.

Se você mora em São Paulo, o único lugar para fazer o cadastro para ser doador de medula é na Santa Casa. Quer ir lá a pé? Tome nota: desça no metrô Santa Cecília, suba a Dona Veridiana e vire na segunda à esquerda. Fica na Rua Marques de Itu, 579.

Só para deixar claro, você não doa a medula na hora. Você fica cadastrado num banco nacional de doadores e se um dia aparecer alguém cuja medula é compatível com a sua, aí sim você será convocado. Para saber mais, entre no site da Associação da Medula Óssea.

E se for a pé, e doar sangue, reserve um dinheirinho para o táxi. Afinal, você sai um pouco zureta depois de deixar quase meio litro de sangue por lá.

Por hora é só! Seguindo a recomendação da minha amiga Manu, vou dar mais dicas de como chegar a pé nos lugares. Aliás, Manu, aguardo suas histórias de “Mamãe a pé”.

:-)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Fechado para balanço

Esse blog está em marcha lenta, quase parando, por duas razões muito simples:

1- Faz tanto frio em São Paulo que daqui a pouco vai nevar em pleno verão. Não estou andando a pé...

2- Estou decorando a cartilha com as novas regras ortográficas (ahã).

Volto em breve. Com um blog muito mais dinâmico, informativo (prometo!) e debochado.

Inté!

:-)

ps: esse é o post de número 100!!!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Reveillon na calçada

Passei o revlon em SP. Fazia tempo que não ficava por aqui. Fizemos um jantar-festinha no apê para 15 pessoas mais dois babys. Foi uma delícia. Depois da meia-noite, minha doida amiga Silvia sugeriu, em homenagem a esse blog, que a gente fizesse uma excursão pelo quarteirão para ver como é São Paulo na virada do ano. Saímos em comitiva. Oito pessoas, todos de taça na mão, muita champã na cachola e fazendo um certo barulho.

Tudo deserto e escuro. Tentamos desejar Feliz Ano Novo para alguns porteiros, para os poucos carros que passaram e para três pedestres que ficaram morrendo de medo da gente e aceleraram o passo. Mas só fomos correspondidas por uma menina em uma sacada de um prédio que de lá de cima desejava feliz ano novo. Mas não desanimamos. Seguimos em marcha bêbada e até abraçamos uma árvore.

SP na virada é aquilo mesmo que imaginávamos: vazia, escura e com cara de poucos amigos. Por que as pessoas só se permitem cantar, vibrar e farrear quando estão na praia? São Paulo é fria e impessoal até em tempos de festa. Mas nós não. E para provar que somos o avesso (ou seria do avesso?), posto aqui algumas fotos que ilustram nossa noitada "SP a Pé no Reveillon".

FELIZ ANO NOVO!!