Cena 1
Entro no ônibus e sinto aquele cheiro de chuva e suor misturados. Fico em pé, ao lado de um grandalhão que está sentado. De repente, PUM! Um punzaço! Daqueles bem sonoros. Que nojo! Fiquei constrangida por ele e desviei o olhar - e o nariz. E o cara ainda ficou me encarando. Desci dois pontos depois com vontade pegar meu carro o mais rápido possível.
Cena 2
Um bonitão de terno bonitão e cabelo bem cortado passa ao meu lado. Sapato brilhando, olhar matador. De repente, ele me vira para o lado e dispara aquele catarro. Que nojo! De que adianta ser bonito e porco?
Cena 3
Saio correndo para pegar o bumba e oooops! Escorrego num cacão. Fico na dúvida se é de cachorro ou de gente. Que nojo! Melhor não pensar sobre isso e esperar pela sorte que dizem que dá.
:o)
O tempo passou e eu nem percebi
Há 2 anos
6 comentários:
Nada de puns, nem cocôs, nem catarros esverdeados. Pelo contrário. Hoje no Sacomã-Ceasa 477-A tive a sorte de conhecer uma menina de sorriso e olhos tão encantadores que fez melhorar meu humor e dos outros 273 passageiros.
Digo menina, porque ainda não sei como se chama. Diz a regra de etiqueta do bumbão que não se pergunta nome na primeira viagem. Gera desconfiança.
Foi assim:
Subi com a ilustrada do dia anterior, na expectiva de ler uma belíssima crítica da Zélia Duncan sobre os 2 belíssimos disco que Maria Bethânea (mais que belíssima) está lançando.
No tradicional espreme e empurra do busão deixei cair uma caneta bic. Na impossibilidade de localizá-la deixei pra lá.
A menina sem nome me avisou do ocorrido. Eu disse que não me importava. Tinha outras.
Passado alguns pontos, e umas 50 pessoas e menos, ela pegou a caneta e me entregou.
Comovido com sua gentileza, peguei a caneta, grifei uma frase do texto da Zélia e entreguei a ilustrada de presente.
Era uma citação da canção Álibi, que é de beleza e força fenomenais: "Eu tenho o álibi de ter nascido ávida".
Cena linda, não...
O que? Achou brega! Meu caro, você está no Sacomã-Ceasa.
Dêbs, as outras situações já passei.. claro q tenho certeza q foi de cachorro, agora pum? Nunca, credo. kkk
João, parece filme hein. Adoro homens sensíveis (não gay), sensível para grifar uma frase e presentear, eu ficaria encantada. Pena que eu não pego esta linha, já peguei Ceasa-Santana..kkk.
Boa sexta.
Ai que podre!!!!!
Gostei de ver a senhora retomando o blog. Arrasa.
Beijos,
Bela - La Divorciada
Erm... Acho que no que se refere às fezes espalhadas pelas calçadas, jardins, ruas e paredes paulistanas a sorte é não cair em cima... pq nunca tive outra sorte.
PS: Curioso que a VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS que veio neste meu último comentário foi "irshat". Curiosamente, "shat" é o passado de "shit"!
Não vou "escatologizar" mais seu blog!
Olá,
Um dia destes estava indo p/o alto de Santana. O ônibus sai do metrô de Santana e como eu iria descer logo, nem sentei, fiquei perto da porta, porém de costas, naquele espaço p/cadeira de rodas... Já havia uma rapaz ali, de frente p/a porta e olhando todas as meninas (gostosas) que desciam.
De repente, senti um cheiro horrível, de coisa podre, de saco de lixo da semana inteira...
Demorou p/eu entender que o cheiro horrível vinha da boca daquele rapaz (ele tinha acabado de bocejar na minha frente).
Se o cara tem um hálito destes, imagina o resto :(
Postar um comentário