quinta-feira, 3 de julho de 2008

Troquei quatro rodas por duas pernocas

Demorei, mas consegui! Fazer um blog? Ah sim, isso também. Resisti até onde pude. Mas por uma nobre causa eu resolvi aderir ao fantástico mundo da blogaria. O que eu também consegui foi mudar a minha vida de forma que eu possa ser mais andarilha e menos motorista. Sempre detestei dirigir. Mas ter um carro em SP está cada vez mais chatinho. Você mal sai de casa e "béeeeeeeeeeeee", já tem um maleta te avisando que você está interrompendo o caminho dele. Baita banho de água fria no humor até de um ser bem-humorado como yo. Depois de quase três meses na Nova Zelândia, só caminhando por Auckland, cidade onde eu fiquei a maior parte do tempo, decidi que quando voltasse para São Paulo eu iria fazer do meu bairro a minha cidade - e que iria passar longe do meu auto. Consegui trazer meu trabalho para casa - é, a profissão permite, alguma vantagem ela tem de ter! - e quando saio, uso o maravilhoso sistema de transporte da cidade. Um lixo. Mas tenho me sentido uma heroína urbana. Enquanto 950 carros entram em circulação por dia em SP, eu vou de bumba. No mais, caminho para tudo. Até para ir ao mercado eu já aposentei o carro. Vou de sacolinha de lona, aquela de feira (mas sempre volto cheia de saquinhos de plástico, confesso) e vou comprando aos poucos.

Quem anda a pé vê a cidade com outros olhos. E se relaciona melhor com ela. São essas histórias de andarilha urbana que eu quero postar aqui. E, de quebra, lançar uma campanha: ande mais a pé, dê carona, deixe a caranga em casa, leve o trabalho para casa, faça alguma coisa! Mas se nada disso for possível, seja ao menos gentil com carro que está a sua frente e com o pedestre que está há hooooras tentando atravessar! Caminhemos juntos ;-)

Um comentário:

Rita Hiromi disse...

Deb, parabéns pelo blog. Muito criativo. Eu concordo com essa história de carro e andar a pé, pois tem pessoas que utilizam o carro para andar três quadras e depois não sabem porque engordam tanto... Enfim, uma boa opção para quem quer emagrecer, infelizmente devido a minha opção de profissão não posso abrir mão de meu carro, mas quem sabe um dia?
Um protesto, no lugar de "amiga de fulana e ciclana... poderia ter uma "..." Senti-me totalmente excluída, deve ser carência, vou comer um chocolate.