quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Debôla não é genious....

Lembra aquela minha idéia de usar clowns ou atores para educar os usuários do Metrô? Pois bem, isso já aconteceu. Um leitor do blog apurou e me mandou por e-mail até as fotos da campanha, que aconteceu no começo do ano durante duas semanas. Bacana né?

Mas ainda acho que o Metrô deve repetir essa iniciativa. Intensificar e fazer bastante estardalhaço. Porque tenho vários amigos que usam o metrô e ninguém sequer ouviu falar dessa campanha.

















segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Prezado prefeito,

eu vou ser bem honesta com você (me desculpe, mas não tenho o hábito de chamar as pessoas de senhor e senhora): eu não votei no 25. E nem precisava, você ia ganhar de qualquer forma. Eu votei foi é no Gabeira, mas a urna se recusou a transferir meu voto para o Rio e acabei votanho no Seu Nulo.

De qualquer forma, você é o novo prefeito da minha cidade. E como tal, gostaria muito que você fizesse alguma coisa de fato impactante por essa metrópole. Se você conseguir provar por A + B que é capaz de fazer muito mais que uma Lei Cidade Limpa, ser-lhe-ei muita grata e até mudarei de opinião sobre a sua pessoa. Você tem quatro anos para isso, campeão. Portanto, tempo você tem. Dinheiro você também tem (nem vem dizer que não...). E vontade também não lhe falta, acredito eu. Afinal, tem que querer muito mesmo ser prefeito de São Paulo. Deve ser um saco administrar esse pepino aqui.

Entre ontem e hoje, eu elaborei uma listinha de pedidos que tenho para você. Poderia pedir para o Papai Noel, já que quase estamos em tempos natalinos. Mas quem acredita em Papai Noel, acredita também em políticos. E como observadora das ruas, andarilha de carteirinha dessa cidade, meus pedidos são, claro, relacionados às coisas que vejo enquanto ando e aos problemas relacionados ao transporte público.

São só dez pedidos, ok? Eu sei que algumas coisas não dependem só de você. Dependem so seu chapa Serra também. E até do companheiro Lula, que não deve estar exatamente contente com a sua vitória. E dependem também da gente: os mais de dez milhões de moradores de SP. Eu prometo que vou me empenhar. Mas ó: vou pegar no seu pé tá?

Minha listinha para o prefeito:

1- Mais faróis para pedestres. Em TODA a cidade. Pode ser desses que só funcionam quando a gente aperta. Assim os carros não precisam parar inutilmente.

2- Mais tempo para atravessar onde já há farol de pedestre. Não há coisa mais ridícula e constrangedora do que ter que sair correndo porque o farol está fechando e os carros já estão rosnando, doidinhos para avançar.

3- Lombadas, lombadas eletrônicas, rotatórias que funcionem e outros recursos para fazer os carros desacelerarem em bairros residenciais. Vale também educar com faixas (hum, esqueci, você não gosta de faixas...) ou mensagens do tipo: "Desacelere, a pressa não te fará chegar mais rápido" ou ainda "Reduza, respire, respeite". E por aí vai...

4- Calçadas: se elas são de responsabilidade do proprietário, quem fiscaliza o proprietário? A prefeitura! Seria interessante se houvesse uma padronização mínima - e sempre lembrando que há cadeirantes na cidade! E que todos precisam se locomover.

5- Iluminação. MEDO! Se andar em Moema durante a noite já é pavoroso, imagine em bairros mais periféricos. LUZ, PREFEITO, QUEREMOS LUZ! E de preferência uma que seja econômica em energia, para não poluirmos ainda mais o meio ambiente.

6- QUEREMOS CICLOVIAS, QUEREMOS CICLOVIAS, QUEREMOS CICLOVIAS! O que existe nesse sentido é ridículo!

7- Metrô: bem, isso você disse em campanha que vai mesmo fazer. Estamos esperando...

8- Busões: se eu fosse você, andaria um bom tempo de ônibus. Isso porque existe uma variedade enorme de tipo de ônibus. E como experiente usuária, posso te dizer: 80% não prestam. São burros, ineficientes e desrespeitam quem anda neles. Mas só andando para saber...aí, uma vez que você concluir quais são os melhorzinhos, padronize também os ônibus.

9- Corredores de ônibus que liguem algum lugar a lugar algum. Para que os ônibus não fiquem passando entre carros quando os corredores acabam. E, por favor, aumente o número de corredores. Eles fazem um pouco de justiça nessa cidade dominada e comandada pela máfia dos carros!

10 - Flores e cores! Eu sei que o projeto Belezura é da sua concorrente. Mas pense nisso: coloque flores e cores pela cidade. O paulistano anda muito mal humorado e estressado. Coloque um pouco mais de vida nesse cinza. SORRIA, MEU BEM, SORRIA! E assim sorriremos com você!

Espero escrever um ótimo texto sobre sua administração daqui quatro anos.

Boa sorte. E respire.

domingo, 26 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Obrigada, Detran!!!!

Eu não ando mais de carro - só de táxi quando pinga algum na minha conta, hahaha. Mas ainda temos, Peacock e eu, nossa Ferrari-modelo-Celta na garagem. Ele é o dono. Ele usa. Mas como casamento é dar uma força na saúde, na doença e nos problemas do carro, vou aqui fazer uma queixa por ele.

Estamos comemorando, agora em outubro, dois anos de uma multa para lá de bizarra que chegou em nome, ou melhor, "em placa" do nosso carrinho. A multa dizia se tratar de um veículo "motocicleta" modelo Celta vermelho, placa XXXXXX (a nossa). O ser humano estúpido que gerou essa multa não se deu conta da burrada que ele estava fazendo, uma vez que mesmo um ser humano como eu, que não entende de carros, sabe que não existem motos modelo Celta.

Para ajudar, a multa foi aplicada porque o motoqueiro que clonou nossa plaquinha estava dirigindo sem habilitação em...Taboão da Serra! Sim, claro, um lugar que frequentamos muito... Inclusive numa tarde de quinta-feira...quase não temos trabalho para fazer...e pior ainda, no dia do rodízio! Há mil razões para essa multa não ser nossa, mas a principal delas é: NOSSO CARRO NÃO É UMA MOTO!

Aí vem a pior parte - e nessas horas a gente tem vontade de jogar uma bomba em todos os serviços públicos brasileiros. Se a gente não pagasse a multa, nada mais nada menos que R$ 500, não seria possível fazer o licenciamento. Pois bem, pagamos, mas entramos com recurso imediatamente. Nem vou entrar em detalhes de como foi essa história de ir lá entregar o recurso...a atendente lixando as unhas enquanto xavecava um office-terceira idade...AFE!

Muito bem. E lá se foram dois anos desde então. Até agora, necas de pitibiriba! Nenhuma resposta do Detran! Nada, nada! Até para assessoria apelamos, mas nada aconteceu.

Agora me digam, se fosse eu devendo R$ 500 para um banco, quanto eu já estaria devendo após dois anos? Considerando taxas de juros de 40% anuais..hum....hum...(gênio calculando)...ah, sei lá! Estaria devendo uns quase R$ 1 mil!!

E aí, vocês acham que o Detran vai devolver isso para a gente corrigido? HAHAHAHAHAHAHA

Esse recurso foi arquivado, triturado, esquecido, soterrado pela burocracia dessa porquera de órgão. E como diz minha amiga Paloma: e a mim que me parta um raio!

Então, nesse segundo aniversário da multa bizarra que nós fomos obrigados a pagar, só me resta dizer: obrigada, Detran! POR NADA!

ps: e para o motoqueiro camarada que clonou nossa placa, pô campeão! vê se ao menos dirige com sua carteira né?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Rotatórias: para quê?

Aqui em Moema está havendo um surto de rotatórias. Tipo, não rola farol, enfia um círculo ali no cruzamento e tá lindo! Lindo nada, tá horrível! Eu confesso que ainda não decidi se elas ajudam ou atrapalham! Mas acho que atrapalham. Porque antes, por mais retardado que fosse o motorista, ele ainda dava uma reduzidinha quando chegava até a esquina. Agora, ele chega chegando! Vai até o meio da redonda para ver se é possível ir adiante. Aí, como todo mundo faz a mesma coisa, fica parecendo um carrossel. Para o pedestre ficou ainda mais complicado. Afinal, os carros não desaceleram muito. E quando você está pensando em atravessar, ele já atravessou você.

Eu quero é faixa de pedestres!!! E um pouco mais de respeito!

Ultimamente, tenho atravessado no meio da rua. As esquinas andam periogosas demais...

sábado, 18 de outubro de 2008

Caça e Caçador

Cantar Fabio Jr. ao lado da minha amiga-irmã Paloma num karaoke da Liberdade não tem preço!!! Melhor que isso, só a Paloma e a dona Mitico cantando Evidência - com direito a coro da galera! SUCESSO!!! Faltou a bela Geovana subir ao palco e soltar a voz - mas, além de rouca, ela estava ocupada demais, tamanho o assédio da homarada! hahahaha. Ah sim, e a Mitico cantando em japonês, acompanhada pelo bar todo, também foi impagável. Quando acabou, a galera começou a gritar: "MITICO! MITICO! MITICO". Puxa, por que não levei minha câmera?

E o melhor de tudo: fomos para a balada de metrô! Sim, é possível viver sem carro nessa cidade!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Debôla genious!"

Lá na Nova Zelândia, os coreanos da minha classe me chamavam dessa forma toda vez que eu sabia o significado de uma palavra em inglês. Eu até pensei em contar para eles que essas palavras eram muito parecidas - quando não iguais - em português. Mas gostei de ser chamada de genious e fiquei quietinha.

Esse nariz de cera todo aí foi só para dizer que eu tive uma idéia genial!! haha, os coreanos tinham razão!

Há alguns meses, voltando de metrô lá do centrão com a Geo, eu tive esse click e contei para ela. Ela achou o máximo. Mas acabei esquecendo. Ontem, no aniversário da minha irmã, comentei de novo com o grupo na mesa. Tive mais aprovação.

Então aí vai. Veja o que vocês acham:

O metrô se esforça em educar as pessoas. Mas aquela voz monótona que diz "Não-segure-as-portas. Setenta-por-cento-dos-acidentes-ocorrem-porque-as-pessoas-seguram-as-portas" é ignorada. Assim como as placas amarelinhas nas escadas que dizem "mantenha-se à direita". Aquela regra que diz que quem está dentro do trem tem que sair primeiro para depois quem está fora entrar é quebrada a cada minuto.

Pois bem. Eu acho que o Metrô deveria contratar um grupo de teatro ou de clowns para fazer performances educativas nos trens e estações. Claro que não nas horas de pico. Mas entrar e sair dos vagões mostrando, com muito bom humor, como se deve fazer. Eles poderiam ficar um mês fazendo isso, a cada dia numa estação diferente. Além de colocar um pouco de alegria no metrô - onde, via de regra, as caras estãos sempre amarradas - seria notícia em tudo quanto é jornal, TV, revista, etc. E aí, mesmo quem não viu ao vivo e a cores, ficaria sabendo da performance.

A idéia é mostrar, por meio da arte e do humor, que está tudo errado. E que as pessoas precisam mudar o comportamento.

E aí? Viável? Interessante? Uma 'porquera' de idéia?

Só vou mandar a proposta para o metrô quando meus fiéis leitores (mamãe, olívia, rita, palomas e mark) se manifestarem! hahahahaha

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O gorfo no busão

Ontem eu tinha uma reunião na Vila Madá, no velho e bão Aprendiz, point da blaselândia! A melhor alternativa é tomar o Hospital das Clínicas da Ibirapuera. Meio dia, 35 graus na sombra, e eu de sapatinho novo. No meio da viagem, o molecote que estava atrás de mim começou a passar mal. Parodiando Kleiton e Kledir, "deu enjôo no moleque, e fez porquinho no meu pé!". Nãaaao, no meu sapato novo não!!! Recolhi as pernas, coloquei os pés para cima. O cobrador riu.

O menino gorfou mais uma vez. E mais outra. A mãe disse: calma, filhote, estamos chegando já. Depois que eles se foram, fiquei ali, junto ao gorfo, parecendo a responsável por ele. Uma mulher que estava passando na catraca olhou para aquela farra no chão, olhou para mim, olhou de novo para o chão e deve ter concluído: caramba, você vomitou tudo isso? Ei, não fui eu não!! Não tá vendo que eu tô com cara de saudável. E sorri para ela.

Quando chegou o momento inevitável de descer, tapei o nariz, dei um salto pulando aquela caca, e caí fora do busão. Já tava dando vontade de vomitar também!

Cheguei no Aprendiz com fome zero.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Zona lost

O que não fazemos pelos amigos e pela família? Convocada para uma apresentação da minha mana Cacá lá na Moooooooca, me apressei nas tarefas de hoje para conseguir sair uma hora e meia antes de o evento começar. Mochilita nas costas, sapatinho baixo, vestidinho "viva! o verão chegou" e calça legging - afinal, momento Marilyn no metrô nunca mais! - fiz meu habitual trajeto buso até metrô Sta. Cruz e baldeação na Sé. E eis que me deparo com uma situação nova: ter que pegar o metrô na direção Curintia-Itaquera às 18h da tarde.

Eu nunca vi tanta gente aglomerada em toda a minha vida! A Zona Lost não é uma região da cidade, é um país! Comecei a andar com a boiada tentando me encaixar em uma daquelas filas dentro das cerquinhas que servem para organizar o fluxo. Nessas horas é muito ruim ter 1,56m. Porque além das cotoveladas e da falta de ar, você sente absolutamente todos os cheiros. E considerando que era final de dia...hum, calcule o drama.

Fui lá no último cercadinho. Tinha um trem parado. A fila nem se mexeu. Segundos depois, outro trem. Dei um passinho. Mais um segundinho e um novo trem. Oba! Agora dei três passos. Entre o terceiro e o quarto trem, resolvi contar quantos segundos separam a ida de um e a chegada do outro: um, dois, três, quatro, cinco...quarenta e dois! Uau, esse metrô é mesmo eficiente! Mas nem com toda a eficiência do mundo eu me enfiaria no quarto trem. Do quinto não passa!!! Fico preocupada com o rapaz à minha frente. Ele usa muletas e mal consegue movê-las no meio da multidão. Tento, com todo esse meu tamanho, protegê-lo dos brutamontes! Somos os dois empurrados para dentro. Ufa! Agora são só três estações.

Chego no Bresser e sigo o fluxo das pessoas com mochilinhas. Afinal, devem estar todos indo para a faculdade onde a minha mana estuda. Pergunto para uma menina como chego lá. Ela me recomenda a rua Ipanema. Sigo nela. Puxa, nos meus sonhos Ipanema era bem mais bonita...vou deixando as casas antigas e os galpões típicos da região para trás. Dobro a esquina e dou de cara com um botecão chinelão cheio de "xente xovem" bebendo cerveja. Hum, devo estar perto da faculdade. Me perco mais um pouco, entro no prédio errado, pergunto e acho. Avisto mamãe e Maria, as fiéis espectadoras da Clara.

Vista a performance da moça - clap, clap, clap! - atravessamos a passarela sobre a Radial Leste para ir buscar o carro de mamãe do outro lado. O segurança da faculdade alerta para o perigo daquelas ruas escuras. Ok, ok, o que não é perigoso nessa cidade? Fingimos que não temos medo e caminhamos naquela escuridão.

A noite termina em pizza! É tão raro ir até a Moooooooca que quando vamos, damos um pulinho na rua Javari para comer na Pizzaria São Pedro. Mamãe e Maria adoram a pizza de aliche de lá. Eu passo.

Volto para casa de carona. Ufa!

domingo, 12 de outubro de 2008

Cidade do-ré-mi!

Adorei essa história dos pianos espalhados por São Paulo! Eu ainda não vi ao vivo e a cores, só na TV - apesar de eu ter passado pela estação Luz ontem, um dos locais onde tem um piano. A primeira surpresa é ver a quantidade de gente que, ainda hoje, toca piano - e toca bem! A segunda, é ver como as pessoas ficam curiosas, querem tocar não o piano mas no piano. Formam rodinhas em volta. É o máximo!! Isso dá vida à cidade.

Separei abaixo o link do projeto - que é de um artista inglês - e as matérias que saíram no SPTV e no Jornal Nacional.

O link do projeto: http://www.pianosderua.com.br/

Eu e o Peacock vamos mais tarde lá no Ibira para ele tocar o piano de lá. Vou levar minha digitalzinha para registrar esse momento, haha.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Flora poetinha

Minha afilhada Flora, de Belo Horizonte, foi fazer um passeio com a escola pelo metrô da cidade. Na volta, os alunos fizeram poemas sobre a experiência. Vejam só o dela, que coisa mais linda. Em tempo: a florzinha tem 11 anos.

obs: meu blog é burro! E eu também sou. Não estou conseguindo separar os versinhos... :-(


PELA JANELA DO METRÔ
(Flora Villas Carvalho)

Pela janela eu vi,
ruas e casas andantes
das quais tive uma imagem
totalmente deslumbrante.
Pela janela eu vi,
lojas e prédios diferentes
e um sorriso e uma lágrima
no rosto de toda gente.
Pela janela eu vi,
o telefone e o extintor
e com os olhos cheios d’água
disse adeus cheia de dor.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Conexão Aeroporto via Aratãs-Perdizes

Quem toma esse ônibus sabe: é melhor levar um livro para ler durante a viagem. E música, e comidinha, e palavras-cruzadas...Ontem, eu tive que ir fazer serviços de office-girl em Perdizes. E eu insisto nessa linha porque é a única porta a porta. Do contrário, tenho que pegar dois ônibus e mais o metrô. A Paloma acha que ainda assim é mil vezes melhor que O buso. Mas eu prefiro entrar, sentar (quando há lugar) e esquecer da vida. Ontem até que foi rápido. Levei 1h15 para chegar lá - sem contar o tempo de espera pelo bumba.

Mas venho por meio deste post (adoro as frases que começam desse jeito, hahahaha) dizer que caminhando por Perdizes, 'arreparei' que ao longo da João Ramalho há farol de pedestre em TODAS as esquinas. Ou seja: há como atravessar nas quatro travessias de um mesmo cruzamento. Por que lá é assim e aqui em Moema não? Pressão dos moradores? Tem muito mais farol por lá? Algum ex-prefeito morava lá? Por que essa cidade é toda despadronizada? Isso porque eu estou comparando dois bairros chicões. Imagine na perifa!

Na volta, tinha uma reunião na Praça da República. Peguei a volta do mesmo ônibus infeliz. Desci no lugar errado e tive que caminhar um bocado na São João. Ah! Que lindo que é caminhar no centro de SP num dia cinza como ontem! Ins-pi-ra-dor! Passei por lojinhas falidas, rodinhas de mendigos, de angolanos (acho), entre outros pedestres como yo.

Por fim, tinha uma entrevista às 18h, então tive que voltar correndo para casa. Solução: metrô + buso Jardim Nakamura. Não foi tão rápido quanto eu imaginava, mas deu certo. O que eu não me conformo é de ficar 10 minutos parada num corredor de ônibus. Eles não foram feitos para dar agilidade aos ônibus? Na Ibirapuera não funciona bem assim...

Hoje, para compensar, fiquei pelas redondezas mesmo. Fui até uma médica na Jamaris e, como estava morrendo de preguiça de cozinhar para mim mesma, resolvi explorar novos estabelecimentos de Moema. Parei num restaurante fofinho na Jandira chamado Gulla (UH, MINHA CARA!). As donas são as irmãs Arlete e Janete (acho que é isso). Senhoras muuuuito simpáticas. Arlete é como eu, vai logo perguntando: qual é seu nome? você trabalha aqui perto? o que você faz?. Débora. Moro e trabalho. Jornalista.

A Janete então pergunta: ah, jornalista? Então você conhece o Pimenta Neves? E eu: hum, ele foi meu "primeiro diretor de redação". E eu morria de medo dele. Ela me confessa que o marido é parente dele. Engatamos um papo sobre o "causo". Ela não se conforma com o que aconteceu. Eu digo que só me lembro dele de leve, marchando pela redação tal qual um ditador. Pago a conta, peço a nota. Adorei o penne e o vinho. E gostei as irmãs "etes". Vou voltar lá em breve.

The end

ps: dever me chama... :-(

domingo, 5 de outubro de 2008

A urna emperrada

Fui votar logo cedo. Mas fui de carro (eu ainda sei dirigir!!!). Não porque tava chovendo, mas porque tínhamos que levar duas senhoras de 80 anos que fazem questão de votar! Eu hein! Se tivesse 80 ficaria assistindo essa palhaçada toda de casa. Fomos eu, mamãe, Maria e dona Altízia. Para variar, a minha seção era a única com fila. Levei uns 15 minutos para entrar na cabine. Até pensei em ficar vendo as fotos de todos os candidatos, mas fiquei com pena do pessoal da fila.

Mas eu dei sorte. Minha mãe e a dona Altízia é que se deram mal. Na seção delas a urna quebrou. Eles tinham uma outra para substituir, mas o TRE não autorizou o uso e ficou de encaminhar o técnico. Minha mãe ficou tiririca. E a dona Altízia, frustrada. Bem, ela não precisa voltar. Já a minha mãe...fala sério, voto obrigatório já é uma palhaçada. Urna emperrrada, mais ainda. Mas o 'melhor' de tudo foi o fato de existir uma substituta mas não deixarem usá-la!

Ps: A Maria é a vizinha da minha mãe. Cresci com ela por perto. É ela minha consultora para temas sobre SP nos anos 40, 50, 60...vou começar a postar as histórias dela! "SP a pé nos anos 40". Aguardem...

sábado, 4 de outubro de 2008

Sabadão a pé - em imagens!

Minha mãe reclamou da foto do meu perfil. Então eu voltei ao Ibira para fazer uma nova.

O Peacock fez um retratinho. Achei posadona demais. Fiquei com um topetinho que não costumo usar e um sorriso típico de quem está esperando ser fotografada a mais de 15 segundos. Conclusão: não gosto de fotos não espontâneas!

Como saí com minha digitalzinha, resolvi fotografar a cidade. É engraçado tirar foto em SP, ainda mais no Ibira. Me senti a própria turista.

Então aí vão alguns dos momentos da nossa ida ao parque. A pé, óbvio.

1-Ainda no começo, na esquina assassina! Vejam o 'visu' andarilha: tênis, calça jeans com strach, blusinha não-sei-se-faz-calor-ou-frio, mochilinha com tudo dentro (jaqueta, lenço de papel, barrinha de cereal, óculos de grau, bloquinho, caneta, máquina fotográfica, carteira e celular), óculos de sol mega super fashion que o Peacok sonha em jogar fora.




2- O Peacock tava tentando me fotografar lá do outro lado quando flagrou uma quase batida. Entendem porque eu a chamo de esquina assassina? É todo mundo tentando atravessar ao mesmo tempo. Essa cena aí é light. Normalmente são 4 carros ao mesmo tempo. E algum pedestre tonto como eu no meio de tudo. Ps: conseguem me ver lá no fundo?



3- GENTEEEEM! O que é essa propaganda política do Aurélio Miguel??? JISUIS! E o pior é que, dependendo do ângulo, parece que o cachorro está...digamos assim...assediando o gatinho!




4- Fotografei essa esquina da Inhambu para mostrar como a cidade desrespeita o pedestre INCLUSIVE nas áreas mais nobres. Nesse ponto, República do Líbano com Inhambu, não tem farol de pedestre. Então, quando fecha o farol da República, abre o da Inhambu. E o pedestre tem que sair correndo para conseguir cruzar a rua!!! Porque os carros que estão na Inhambu e que viram à direita na República estão sempre muito apressados e JAMAIS vão esperar você passar. Detalhe: Peacock, de costas, faz o papel do pedestre, ser em extinção na cidade.




5- Finalizamos o passeio na exposição sobre o Einstein. Achei fraquinha. Descobri que o gênio era um baita de um pegador, mas continuo sem entender nada sobre a Teoria da Relatividade e sobre os buracos negros...mas valeu a foto. Fofinho ele né? haha





Fiz mais algumas fotos. Mas por hoje é só pe-pessoal. Vou guardar para depois.

Amanhã é dia de eleição! ÊEEEEEEEEEEEE que chatice! Como eu voto lá para as bandas donde nasci e me criei, Parque Continental/Jaguaré, talvez eu tenha alguma boa história sobre andar a pé por lá...afinal, meu SP a Pé anda restrito demais à Moema, rs.

Votem direitinho hein? O chato da urna eletrônica é que não dá para fazer chifrinho em ninguém...muito pouco democrático esse sistema.

beijossss

ps: estou explorando novos blogs pelos mares da internet. Tem muita coisa bacana! Tô descobrindo gente muito legal que já está até aqui retribuindo minha visita. O que mais me chamou a atenção é quantidade de jornalista que tem blog, e sobretudo mulheres. Pudera! A gente é tão reprimido nas redações e tem que sempre ficar expressando a opinião dos outros que chega uma hora que UFA!, nada como ter um espaço só seu, com os seus temas prediletos, com o tom que você quer ter. Isso sim é liberdade de imprensa! haha

Mas gosto muito também dos blogs de não-jornalistas. É uma delícia "entrar" na cabeça dos outros, sejam eles quem forem. Mais tarde, posto aqui os blogs bacanas que achei por aí.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CET familiar

Desde que eu criei esse blog, virei uma espécie de CET da minha família. Minha mãe e a Clara me mandam SMS o tempo todo para dizer onde estão e qual a situação do trânsito naquele momento. A Clara outro dia me acordou às 6h15 com uma mensagem raivosa. Estava P da vida porque o busão que ela pega no terceiro ponto da linha já estava lotado quando ela entrou. Não tinha onde sentar. Tão cedo e tão cheio. Isso prova que a cidade está mais inchada mesmo. Porque nos meus idos de mocinha, eu pegava essa mesma linha, nessa mesma hora, e eu podia até ir deitada se quisesse. Minha mãe também me manda mensagens de texto para dizer o quão cheia está a Consolação no final da tarde e que ela acha que vai pegar um cineminha para esperar o trânsito melhorar.

Querido diário

Hoje o dia está tão lindo que eu resolvi fazer uma caminhada matinal pelo bairro. Depois de quatro dias de gripe, enfurnada em casa, coloquei o meu PEZÃO para fora. Tive que caminhar pela rua pois sexta-feira é o dia em que os prédios lavam suas calçadas. Estava tudo ensaboado, um perigo! Fico arrasada de ver aquele monte de água sendo despejada. Mas que jeito? Com esse tanto de cocô e xixi de cachorro, tem que lavar meeeesmo. Aliás, sexta também parece ser o dia em que as pessoas levam os cachorrinhos para passear. Acho que vi uns 50 em meia-hora. Mas, por incrível que pareça, a rua estava uma calmaria só. Estava tudo harmonioso. Só uma bicicleta desgovernada que quase me atingiu, mas de resto, ok. CET familiar não registrou nenhuma grave ocorrência nas imediações de Moema.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sobre andar e emagrecer...

Bem, isso ainda não aconteceu comigo. Volta e meia alguém entra aqui e diz "ótima iniciativa, Deb! Além do mais, andar emagrece". :-(

Mas eu não emagreço. Aliás, eu sou um fenômeno da natureza. Passei três meses na Nova Zelândia só andando, andando e ainda assim, voltei com dois quilos a mais. Agora, não uso mais o carro, faço até supermercado a pé, faço aikido pelo menos duas vezes por semana e hidro* mais duas e não emagreço necas.

Ok, eu conto meu segredo. Segredo que revista feminina nenhuma vai publicar. Eu não sou boa de garfo...sou PhD! Em garfo, faca e colher. E chocolate! Muitos deles, todos os dias, duaz vezes por dia. Sou chocodependente. Portanto, não vou bancar a gordinha boba, que não consegue entender porque não emagrece, mesmo se exercitando todo santo dia. Como mesmo. É fato. Mas estou considerando seriamente procurar o GA (Gulosos Anônimos) ou o CA (Chocólatras Anônimos).

Hoje eu revelei a uma amiga quanto eu peso. Ela reagiu rápido (conversa de MSN):

- Que pesão!

O curioso é que ela faz massagem em mim e sempre me vê pelada. Mas mesmo assim, nunca me disse:

- Que gorda você está!

Acho que essa coisa do número, do peso em si, chama mais atenção do que o próprio corpo. Por causa dessa nóia de mulher achar que tem ter 10 quilos a menos em relação a altura. No meu caso, por exemplo, que tenho 1,56m, deveria pesar 46 kg. HAHAHAHAHAHAHAHA

Acho que não peso mais isso desde os 15 anos. Não que eu não saiba que estou acima do peso. Sei bem. Minhas calças jeans não me deixam mentir. Mas achei curiosa a reação dela.

Feliz da vida com o comentário fofo dela, resolvi almoçar fora de casa. Na lanchonete chinelão da Aratãs com a Maracatins, mandei ver um X-Salada. Voltei para casa saboreando um Crunch. Tudo para manter o meu "pesão".

Mas isso há de mudar. Vou fazer um mix muito doido de "SP a pé" com alguma dieta maluca e ainda hei de inventar a "Dieta de SP street: largue o carro e emagreça andando!". Vai ser mais famosa que a dieta de South Beach! Vou vender horrores de livros. Serei esbelta e milionária.

E uma vez rica e magra, voltarei a comer tudo que me faz feliz de novo. HO HO HO

Happy end!

*A Marie Claire elegeu a hidroginástica a malhação menos sexy de todos os tempos. Fiquei arrasada. Além de ter um "pesão", faço uma ginástica muito pouco sexy. E eu que me achava tão linda naquele maiozinho azul-uniforme-escolar...