sábado, 6 de setembro de 2008

Meu ouvido não é penico!




Avenida Aratãs, sábado, 7h00. Trilha sonora da minha manhã: BÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.

Me diga: o que leva um(a) infeliz a disparar a buzina num sábado de manhã, na frente de uns quatro prédios onde vivem dezenas de famílias, centenas de pessoas? Combinou um horário e a pessoa não está na frente do prédio? Pois existe porteiro para quê? E essa maravilhosa engenhoca chamada celular, também não resolve? E paciência? Afinal, é sábado!!!

Tenho muita coisa ainda a dizer sobre buzina. Vou ter que escrever muitos posts para falar tudo o que penso sobre esse som insuportável que marca o ritmo dessa cidade, que marca a relação (grosseira) entre carros e carros, carros e pedestres, carros e ciclistas, etc.

Mas vou guardar esses comentários para depois. Afinal, hoje é sábado.

Mas deixo aqui uma questão e uma idéia:

1- A questão: Quem inventou a buzina? Preciso saber para maldizê-lo todos os dias.

2- A idéia: Se nosso comportamento nas ruas de SP nunca vai deixar de ser bélico, então proponho que nós, pedestres, comecemos a usar também buzinas e luz alta. Podemos andar com uma buzina parecida com aquela do Chacrinha e um farolete daqueles bem fortes (aquela luz fria) para as caminhadas noturnas. Assim, toda vez que um motorista BÉEEEEE na sua orelha, você BÉEEEEEEEEEE de volta. Afinal, guerra é guerra.

Recadinho: como não bloguei ontem, dia 5, deixo aqui, com atraso, os parabéns para meu papai!!

Um comentário:

Mark disse...

Debs,
Concordo com relação à buzina. Também acho um absurdo a forma de uso. Lembrei do caso dos motoqueiros (como eu) que usam a buzina como parte do acelerador (não faço isso). Quanto mais aceleram, mais buzinam... A idéia é buzinar para não ter de reduzir a velocidade, não deixar os carros mudarem de faixa...
Acho que a buzina deveria ser usada, muito pouco, como um leve alerta, não como forma de intimidar...
Mark