Ah, como é bom sair um pouco da selva paulistana e pisar na areia...na água (que tava gelaaaaada), tomar um solzinho depois de tanto tempo enclausurada no meu home-office, olhando para esse pequenino note...
O Ministério da Saúde adverte: não ir à praia de vez em quando faz mal à saúde.
A única coisa chata é perceber que mesmo longe de SP, essa elite-do-carrão paulistana continua se comportando da mesma maneira de quando estão na cidade. Correm nas ruas estreitas de Juquey, atropelam qualquer um que atrapalhar o caminho deles, param na avenida piorando o trânsito - sim, existe trânsito lá...deprê - e tratam vendedores de côco e de sorvete como mais alguns de seus servos.
Isso sem contar as pobres babás que não são autorizadas a usar sequer um shorts. Ficam arregaçando as calças para poder correr atrás dos filhos de suas patroas na beira do mar. E, claro, sempre de branco. Não porque são enfermeiras ou algo do gênero, mas porque a família precisa deixar bem claro que ela não pertence ao clã. Que ela é uma criada. Ou elas. Porque tem família que leva uma babá para cada filho.
Vem cá, essa gente nunca relaxa? Não conseguem simplesmente ir à praia como pessoas normais?
O tempo passou e eu nem percebi
Há 2 anos
4 comentários:
Outras duas coisas que abomino; trânsito à baira-mar e mães que não vivem sem babás, levando-as a todo e qualquer programa familiar.
Eu já tive babá, mas ela ficava com a minha foilha quando EU não podia estar. As pessoas têm filhos para quê? Para que os outros cuide, e ela só fique com as partes boas, mesmo assim rapidinho para não atraplahar o programa dos pais? Atualmente é isso.
Bjs,
Paloma V.
Eita, vários erros de digitação acima. Escrevi correndo!
Ah, e curta esta praia!!
É Palomita, é a terceirização de tudo! A escola cuida da educação e as babás cuidam da rotina, alimentação e, de preferência, até do afeto!
Tb não entendo pq esse povo se reproduz...
bjsss
Debs,
Estava assistindo um programa na Globonews hoje em que o Jaime Lerner discutia com uma deputada e o Alexandre Sei-Lá-O-Que o problema em Santa Catarina.
O Jaime tava falando sobre a construção excessiva nas cidades e sobre o uso excessivo de veículos, aí soltou uma pérola:
"Os veículos automotores são como sogras mecânicas. Elas são importantes, e precisamos delas de vez em quando. Mas quando se tornam a coisa mais importante de nossas vidas, estamos com problemas!"
Foi algo por essa linha! Achei muito bom!!!
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