Fui passear com a minha mana Marri e minha sobrinha Marina pelo chiquérrimo bairro de Higienópolis. Para andar com carrinho de bebê em SP, é preciso prestar atenção em alguns pontos:
1- Guias (não) rebaixadas
Em tese, todas as esquinas de Higienópolis têm guia rebaixada. Mas como vivemos no Brasil e aqui nada é 100% padronizado, 100% organizado e nem 100% confiável, algumas esquinas escapam à regra. Aí é um tal de uma segurar o carrinho pela frente e a outra por trás para descer a baby-caranga.
2- Festival de calçadas
A diferença entre as calçadas é outro episódio. Sobe, desce, sobe, desce, buraco, buraco, garagem, latonas de lixo, caquinha de cachorro, opa!, desvia do mendigo. Como a Marina tava dormindo, a Marri ainda me cobrava cuidado redobrado. Consegui não acordar a Marina, apesar de alguns solavancos.
3- A pressa das pessoas
Carrinho de bebê é um troço que ocupa espaço. E como espaço é artigo de luxo em SP - inclusive nas vias públicas - carrinho de bebê é visto como um obstáculo irritante. Várias pessoas ultrapassaram a gente com uma certa irritação. Bufando, como quem diz: São Paulo não é cidade para bebês! Caia fora daqui!
4- Faixa de pedestre
Faixa de pedestre existe em quase toda esquina. O que não existe muito é farol de pedestre. E o que não existe nada é educação de motorista. Uma coisa é você atravessar correndo antes que o carro chegue perto. Outra é atravessar correndo com uma baby-caranga portando um bichinho de 4 meses dentro. Sem chances. Ficamos, juro por Dios, uns cinco minutos esperando para atravessar uma das esquinas.
Resumindo, achei um bocado complicado esse lance de andar com carrinho de bebê em SP
:-S
O tempo passou e eu nem percebi
Há 2 anos